Suprelorin
deslorelin acetate
Titular da Autorização de Introdução no Mercado: VIRBAC
1ère avenue 2065 m LID 06516 Carros FRANÇA
Fabricantes responsáveis pela libertação do lote: VIRBAC
1ère avenue 2065 m LID 06516 Carros FRANÇA
Suprelorin 4,7 mg implante para cães.
Suprelorin é um implante cilíndrico branco a amarelo pálido contendo 4,7 mg de deslorelina (sob a forma de acetato de deslorelina).
Para a indução de infertilidade temporária em cães machos saudáveis, não castrados, com maturidade sexual.
Não existem.
Durante os estudos de segurança/eficácia foi observado um edema moderado no local do implante, durante 14 dias.
Durante o período de tratamento foram referidos efeitos clínicos raros: alterações da pelagem (i.e., perda de pêlo, alopécia, alteração do pêlo), incontinência urinária, sinais associados à baixa de regulação (por exemplo, diminuição do tamanho testicular, actividade reduzida, aumento de peso). Em caso muito raros, o testículo pode subir no anel inguinal.
Em casos muito raros, imediatamente após a implantação, houve um aumento transitório do interesse sexual, um aumento do tamanho testicular, e dor testicular. Estes sinais desapareceram sem tratamento.
Em casos muito raros foi referida uma alteração comportamental passageira, com o desenvolvimento de agressão (ver “Advertências especiais”).
Em humanos e animais, a testosterona modula a suscetibilidade a convulsões. Em situações muito raras (<0,01%), foi relatada ocorrência transitória de convulsão logo após o implante, embora a relação causal com a aplicação do implante não tenha sido estabelecida. Em alguns casos, o cão apresentou convulsão epiléptica antes da administração do implante ou foi diagnosticado como portador de epilepsia.
A frequência dos eventos adversos é definida utilizando a seguinte convenção:
muito frequente (mais de 1 em 10 animais tratados apresentando evento(s) adverso(s))
frequente (mais de 1, mas menos de 10 animais, em 100 animais tratados)
pouco frequente (mais de 1, mas menos de 10 animais, em 1000 animais tratados)
rara (mais de 1, mas menos de 10 animais ,em 10,000 animais tratados)
muito rara (menos de 1 animal em 10,000 animais, incluindo ocorrências isoladas tratados).
Caso detecte efeitos graves ou outros efeitos não mencionados neste folheto, informe o médico veterinário.
Cães (macho).
Administrar apenas um implante, independentemente do tamanho do cão (ver também” Advertências Especiais”). Repetir o tratamento de 6 em 6 meses para manter a eficácia.
Não utilizar o medicamento veterinário se a bolsa de folha de alumínio estiver quebrada. Deve ser administrado um implante por via subcutânea entre as omoplatas do cão.
A desinfecção do local de implantação deve ser efectuada antes da implantação para evitar a introdução de infecção.
Seleccionar o local do implante localizando a zona a meio do dorso, entre as omoplatas. Evitar injectar o implante em tecido adiposo, dado que a libertação da substância activa pode ser alterada em zonas pouco vascularizadas. Se os pêlos forem longos, devem ser bem cortados numa pequena área, se necessário.
Retirar a tampa Luer Lock da seringa para implantes.
Prender o dispositivo de administração da seringa para implantes usando a conexão Luer Lock. 3.Levantar a pele laxa situada entre as omoplatas. Introduzir por via subcutânea todo o comprimento
da agulha.
Premir completamente o êmbolo do dispositivo de administração e, ao mesmo tempo, retirar lentamente a agulha.
Exercer pressão na pele no local de inserção à medida que a agulha é retirada e mantenha a pressão durante 30 segundos.
Examinar a seringa e a agulha para verificar se o implante não ficou na seringa ou na agulha e que o espaçador é visível. Pode ser possível palpar o implante in situ.
O implante biocompatível não necessita de ser removido. Contudo, se for necessário terminar o tratamento, os implantes podem ser removidos cirurgicamente por um médico veterinário. Os implantes podem ser localizados através de ultra-sons.
O dispositivo de administração pode ser reutilizado.
Não aplicável.
Manter fora do alcance e da vista das crianças. Conservar no frigorífico (2°C – 8°C).
Não congelar.
Não utilizar este medicamento veterinário depois de expirado o prazo de validade indicado na caixa.
Advertências especiais
A infertilidade é obtida a partir de 6 semanas até pelo menos 6 meses após o tratamento inicial. Os cães tratados devem portanto ser mantidos afastados de cadelas em cio nas primeiras 6 semanas após o tratamento inicial.
Durante os ensaios clínicos, um em cada 75 cães tratados com o medicamento veterinário acasalou e copulou uma cadela em cio no período de seis meses após a implantação, não resultando no entanto em gestação. Se um cão tratado acasalar com uma cadela no período de 6 semanas a 6 meses após o tratamento, devem ser tomadas medidas apropriadas para excluir o risco de gestação.
Em casos raros ( >0,01% a < 0,1%) foi referida uma suspeita de falta de eficácia , foi referida no inquérito de farmacovigilância uma presumível falta da eficácia esperada (na maioria dos casos foi referida a falta de diminuição do tamanho testicular e/ou um acasalamento ). Apenas os níveis de testosterona (i.e. um marcador substituto estabelecido de fertilidade) podem definitivamente confirmar a falta de eficácia do tratamento. Em caso de falta de eficácia do tratamento, deve ser verificada a presença ou a perda do implante (i.e., presença).
Os acasalamentos que ocorram mais de 6 meses após a administração do medicamento veterinário podem resultar em gestação. Contudo, não é necessário manter as cadelas afastadas de cães tratados após as implantações subsequentes, desde que o medicamento veterinário seja administrado de 6 em 6 meses.
Em certos casos pode ocorrer perda do implante. Em caso de presumível perda do primeiro implante, então a confirmação pode ser obtida através da observação da ausência de diminuição da circunferência escrotal, ou, através dos níveis de testosterona plasmática 6 semanas após a suposta data da perda, uma vez que, no caso de uma implantação correcta é observada diminuição da circunferência escrotal e dos níveis de testosterona plasmática. Em caso de presumível perda do implante após re-implantação aos 6 meses, então é observado um aumento progressivo da circunferência escrotal e/ou dos níveis de testosterona plasmática. Em ambos os casos aconselha-se a administração de um implante de substituição.
Não se investigou a capacidade de procriação dos cães depois da normalização dos níveis de testosterona plasmática, após a administração do medicamento veterinário.
Em relação aos níveis de testosterona (um marcador substituto estabelecido de fertilidade), durante os ensaios clínicos mais de 80 % dos cães a que se administrou um ou mais implantes voltou aos níveis normais de testosterona plasmática (≥0,4 ng/ml) no período de 12 meses após a implantação. Noventa e oito por cento dos cães voltou aos níveis normais de testosterona plasmática no período de 18 meses após a implantação. Contudo, os dados que demonstram a reversibilidade completa dos efeitos clínicos (redução do tamanho testicular, diminuição do volume de ejaculação, diminuição da contagem de espermatozóides e diminuição da libido), incluindo fertilidade após 6 meses, ou implantação repetida, são limitados. Em casos muito raros (< 0.01 %) a infertilidade temporária pode durar mais de 18 meses.
Durante os ensaios clínicos, a maior parte dos cães de pequeno porte (< 10 kg ) manteve níveis suprimidos de testosterona durante mais de 12 meses após a implantação. Para cães de muito grande porte (> 40 kg ), os dados são limitados, mas a duração da supressão da testosterona foi comparável à observada em cães de médio e de grande porte. A utilização do medicamento veterinário em cães com menos de 10 kg ou com mais de 40 kg de peso corporal deve, portanto, ser sujeita a uma avaliação risco/benefício efectuada pelo médico veterinário.
A castração médica ou cirúrgica pode ter consequências inesperadas (i.e., aumento ou agravamento) no comportamento agressivo. Portanto, os cães com perturbações sociopáticas e exibindo episódios de agressões intra-específicas (cão para cão) e/ou inter- específicas (cão para outra espécie) não devem ser castrados, nem cirurgicamente, nem com o implante.
Precauções especiais para utilização em animais
A administração do medicamento veterinário a cães na pré-puberdade não foi avaliada. Recomenda-se, portanto, deixar os cães atingir a puberdade antes de iniciar o tratamento com o medicamento veterinário.
Os dados demonstram que o tratamento com o medicamento veterinário diminuirá a libido do cão. Precauções especiais que devem ser tomadas pela pessoa que administra o medicamento veterinário
aos animais
As mulheres grávidas não devem administrar o medicamento veterinário. Demonstrou-se que um outro análogo da GnRH é feto tóxico em animais de laboratório. Não foram realizados estudos específicos para avaliar o efeito da deslorelina quando administrada durante a gravidez.
Embora o contacto do medicamento veterinário com a pele seja improvável, lavar imediatamente a área exposta no caso de este contacto ocorrer, porque os análogos da GnRH podem ser absorvidos através da pele.
Ao administrar o medicamento veterinário, tome precauções para evitar a auto-injecção acidental, assegurando-se que os animais estão bem presos e que a agulha de administração está protegida até ao momento da implantação.
Em caso de auto-injecção acidental, dirija-se imediatamente a um médico para que lhe seja removido o implante. Mostre o folheto informativo ou o rótulo ao médico.
Sobredosagem (sintomas, procedimentos de emergência, antídotos)
Não foram observadas reacções clínicas adversas para além das descritas na secção “Reacções Adversas” após a administração subcutânea simultânea de até 10 vezes a dose recomendada.
No exame histológico foram observadas reacções locais ligeiras com inflamação crónica do tecido conjuntivo e um certo grau de formação de uma cápsula e de deposição de colagénio, 3 meses após a administração subcutânea simultânea de até 10 vezes a dose recomendada.
O medicamento veterinário não utilizado ou os seus resíduos devem ser eliminados de acordo com os requisitos nacionais. O dispositivo de administração pode ser reutilizado.
website da Agência Europeia de Medicamentos
O implante é apresentado numa seringa para implantes pré-carregada. Cada seringa para implantes pré-carregada é acondicionada numa bolsa de folha de alumínio vedada, que é subsequentemente esterilizada.
Caixa de cartão contendo duas ou cinco seringas para implantes individualmente envolvidas por folha de alumínio que foram esterilizadas, juntamente com um dispositivo de implantação (dispositivo de administração) que não é esterilizado. O dispositivo de administração é preso à seringa para implantes usando a conexão Luer Lock.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Para qualquer informação sobre este medicamento veterinário contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado.
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Suprelorin 9,4 mg implante para cães e furões.
Suprelorin é um implante cilíndrico branco a amarelo pálido contendo 9,4 mg de deslorelina (sob a forma de acetato de deslorelina).
Para a indução da infertilidade temporária em cães e furões machos saudáveis, não castrados, com maturidade sexual.
Não existem.
Em cães: Durante os estudos de segurança/eficácia foi observado um edema moderado no local do implante, durante 14 dias.
Durante o período de tratamento foram referidos efeitos clínicos raros: alterações da pelagem (i.e., perda de pêlo, alopécia, alteração do pêlo), incontinência urinária, sinais associados à baixa de regulação (por exemplo, diminuição do tamanho testicular, actividade reduzida, aumento de peso). Em caso muito raros, o testículo pode subir no anel inguinal.
Em casos muito raros, imediatamente após a implantação, houve um aumento transitório do interesse sexual, um aumento do tamanho testicular, e dor testicular. Estes sinais desapareceram sem tratamento.
Em casos muito raros foi referida uma alteração comportamental passageira, com o desenvolvimento de agressão (ver secção “Advertências especiais”).
Em humanos e animais, a testosterona modula a suscetibilidade a convulsões. Em situações muito raras (<0,01%), foi relatada ocorrência transitória de convulsão logo após o implante, embora a relação causal com a aplicação do implante não tenha sido estabelecida. Em alguns casos, o cão apresentou convulsão epiléptica antes da administração do implante ou foi diagnosticado como portador de epilepsia.
Em furões: Durante os estudos clínicos foi observado um inchaço moderado e passageiro, prurido e eritema no local do implante.
A frequência dos eventos adversos é definida utilizando a seguinte convenção:
muito frequente (mais de 1 em 10 animais tratados apresentando evento(s) adverso(s))
frequente (mais de 1, mas menos de 10 animais, em 100 animais tratados)
pouco frequente (mais de 1, mas menos de 10 animais, em 1000 animais tratados)
rara (mais de 1, mas menos de 10 animais ,em 10,000 animais tratados)
muito rara (menos de 1 animal em 10,000 animais, incluindo ocorrências isoladas tratados).
Caso detecte alguns efeitos graves, ou outros efeitos não mencionados neste folheto, por favor informe o seu clínico veterinário.
Cães (macho) e furões (macho).
Cães
Administrar apenas um implante, independentemente do tamanho do cão (ver também “ Advertências Especiais”). Repetir o tratamento de 12 em 12 meses para manter a eficácia.
Furões
Administrar apenas um implante, independentemente do seu tamanho. Repetir o tratamento de 16 em 16 meses para manter a eficácia.
Cães e furões
Deve administrar-se um implante por via subcutânea entre as omoplatas do cão ou furão. Não utilizar o medicamento veterinário se a bolsa de folha de alumínio estiver quebrada.
O implante bio compatível não necessita de ser removido. Contudo, se for necessário terminar o tratamento, os implantes podem ser removidos cirurgicamente por um médico veterinário. Os implantes podem ser localizados através de ultra-sons.
Cães
Via subcutânea.
A dose recomendada é de um implante por cão, independentemente do seu tamanho (ver também”Advertências Especiais”).
A desinfecção do local de implantação deve ser efectuada antes da implantação para evitar a introdução de infecção. Se os pêlos forem longos, devem ser bem cortados numa pequena área, se necessário.
O medicamento veterinário deve ser implantado por via subcutânea na pele laxa do dorso entre a parte inferior do pescoço e a região lombar. Evitar injectar o implante em tecido adiposo, dado que a libertação da substância activa pode ser alterada em zonas pouco vascularizadas.
Retirar a tampa Luer Lock da seringa para implantes.
Prender o dispositivo de administração da seringa para implantes usando a conexão Luer Lock.
Levantar a pele laxa situada entre as omoplatas. Introduzir por via subcutânea todo o comprimento da agulha.
Premir completamente o êmbolo do dispositivo de administração e, ao mesmo tempo, retirar lentamente a agulha.
Exercer pressão na pele no local de inserção à medida que a agulha é retirada e mantenha a pressão durante 30 segundos.
Examinar a seringa e a agulha para verificar se o implante não ficou na seringa ou na agulha e que o espaçador é visível. Pode ser possível palpar o implante in situ.
Repetir a administração de 12 em 12 meses para manter a eficácia. Furões
Via subcutânea.
A dose recomendada é de um implante por furão, independentemente do seu tamanho.
A desinfecção do local de implantação deve ser efectuada antes da implantação para evitar a introdução de infecção. Se os pêlos forem longos, devem ser bem cortados numa pequena área, se necessário.
Nos furões recomenda-se a anestesia geral para realizar a implantação.
O medicamento veterinário deve ser implantado por via subcutânea na pele laxa do dorso entre a parte inferior do pescoço e a região lombar. Evitar injectar o implante em tecido adiposo, dado que a libertação da substância activa pode ser alterada em zonas pouco vascularizadas.
Retirar a tampa Luer Lock da seringa para implantes.
Prender o dispositivo de administração da seringa para implantes usando a conexão Luer Lock.
Levantar a pele laxa situada entre as omoplatas. Introduzir por via subcutânea todo o comprimento da agulha.
Premir completamente o êmbolo do dispositivo de administração e, ao mesmo tempo, retirar lentamente a agulha.
Exercer pressão na pele no local de inserção à medida que a agulha é retirada e mantenha a pressão durante 30 segundos.
Examinar a seringa e a agulha para verificar se o implante não ficou na seringa ou na agulha e que o espaçador é visível. Pode ser possível palpar o implante in situ.
Se necessário, utilizar um adesivo tecidual para facilitar o processo de cicatrização no local de implantação.
A necessidade de implantações subsequentes deve basear-se no aumento do tamanho testicular, e/ou no aumento dos níveis de testosterona plasmática, bem como no retorno à actividade sexual. Ver também “Advertências especiais”.
Não aplicável.
Manter fora do alcance e da vista das crianças. Conservar no frigorífico (2°C – 8°C).
Não congelar.
Não administrar depois de expirado o prazo de validade indicado na caixa.
As mulheres grávidas não devem administrar o medicamento veterinário. Demonstrou-se que um outro análogo da GnRH é feto tóxico em animais de laboratório. Não foram realizados estudos específicos para avaliar o efeito da deslorelina quando administrada durante a gravidez.
Embora o contacto do medicamento veterinário com a pele seja improvável, lavar imediatamente a área exposta no caso de este contacto ocorrer, porque os análogos da GnRH podem ser absorvidos através da pele.
Ao administrar o medicamento veterinário, tome precauções para evitar a auto-injecção acidental, assegurando-se que os animais estão bem presos e que a agulha de administração está protegida até ao momento da implantação.
Em caso de auto-injecção acidental, dirija-se imediatamente a um médico e mostre-lhe o folheto informativo ou o rótulo para que lhe seja removido o implante.
Cães
A infertilidade é obtida a partir de 6 semanas até pelo menos 6 meses após o tratamento inicial. Os cães tratados devem portanto ser mantidos afastados de cadelas em cio nas primeiras 6 semanas após o tratamento inicial.
Durante os ensaios clínicos, em cada 2 de 30 cães a infertilidade só foi obtida aproximadamente 12 semanas após o tratamento inicial, mas na maior parte dos casos estes animais não foram capazes de procriar e obter descendência. Se um cão tratado acasalar com uma cadela no período compreendido
entre 8 a 12 semanas após o tratamento, devem ser tomadas medidas apropriadas para excluir o risco de gestação.
Em casos raros foi referida uma presumível falta da eficácia esperada (na maior parte dos casos foi referida a falta de diminuição do tamanho testicular e/ou acasalamento). Apenas os níveis de testosterona (i.e. um marcador substituto estabelecido de fertilidade) podem definitivamente confirmar a falta de eficácia do tratamento. O implante deve ser verificado (por exemplo, presença) em caso de falta de eficácia do tratamento
Os acasalamentos que ocorram mais de 12 meses após a administração do medicamento veterinário podem resultar em gestação. Contudo, não é necessário manter as cadelas afastadas de cães tratados após as implantações subsequentes, durante o período inicial de 8 semanas, desde que o medicamento veterinário seja administrado de 12 em 12 meses.
Nalguns casos o cão tratado pode perder o implante. Em caso de presumível perda do primeiro implante, a confirmação pode ser obtida através da observação da ausência de diminuição da circunferência escrotal, ou, através dos níveis de testosterona plasmática 8 semanas após a suposta data da perda, uma vez que, no caso de uma implantação correcta é observada diminuição da circunferência escrotal e dos níveis de testosterona plasmática. Em caso de presumível perda do implante após re-implantação aos 12 meses, é observado um aumento progressivo da circunferência escrotal e/ou dos níveis de testosterona plasmática. Em ambos os casos aconselha-se a administração de um implante de substituição.
Não se investigou a capacidade de procriação dos cães depois da normalização dos níveis de testosterona plasmática após a administração do medicamento veterinário.
Em relação aos níveis de testosterona (um marcador substituto estabelecido de fertilidade), durante os ensaios clínicos, 68 % dos cães a que se administrou um implante voltou a ser fértil no período de 2 anos após a implantação. 95% dos cães voltou aos níveis normais de testosterona plasmática no período de 2,5 anos após a implantação. Contudo, os dados que demonstram a reversibilidade completa dos efeitos clínicos (redução do tamanho testicular, diminuição do volume de ejaculação, diminuição da contagem de espermatozóides e diminuição da libido) incluindo fertilidade após 12 meses ou implantação repetida, são limitados. Em casos muito raros a infertilidade temporária pode durar mais de 18 meses.
A utilização de Suprelorin em cães com menos de 10 Kg ou com mais de 40Kg de peso corporal deve ser sujeita a uma avaliação risco/benefício efectuada pelo médico veterinário pelo facto de os dados disponíveis serem limitados. Durante os ensaios clínicos com Suprelorin 4,7 mg a duração média da supressão da testosterona foi nos cães de pequeno porte ( < 10Kg ) 1,5 vezes superior à observada em todos os cães de grande porte.
A castração médica ou cirúrgica pode ter consequências inesperadas (i.e., aumento ou agravamento) no comportamento agressivo. Portanto, os cães com perturbações sociopáticas e exibindo episódios de agressões intra-específicas (cão para cão) e/ou inter-específicas (cão para outra espécie) não devem ser castrados, nem cirurgicamente, nem com o implante.
A utilização do Suprelorin em cães na pré-puberdade não foi avaliada. Recomenda-se, portanto, deixar os cães atingir a puberdade antes de iniciar o tratamento com o medicamento veterinário.
Os dados demonstram que o tratamento com o medicamento veterinário diminuirá a libido do cão. Furões
Em condições laboratoriais a infertilidade (supressão da espermatogénese, redução do tamanho testicular, níveis de testosterona abaixo de 0,1ng/ml, e supressão do odor almiscarado) é obtida entre as 5 e as 14 semanas após o tratamento inicial. Os furões tratados devem portanto ser mantidos afastados das fêmeas furão em cio nas primeiras cinco semanas após o tratamento inicial.
Os níveis de testosterona permanecem abaixo de 0,1ng / ml por um período de ao menos 16 meses. Nem todos os parâmetros da actividade sexual foram especificamente testados (seborreia, marcação urinária e agressividade). Os acasalamentos que ocorram mais de 16 meses após a administração do medicamento veterinário podem resultar em gestação.
A necessidade de implantações subsequentes, deve basear-se no aumento do tamanho testicular, e/ou no aumento das concentrações de testosterona plasmática e no retorno à actividade sexual.
Não foi investigada a reversibilidade dos efeitos nem a subsequente capacidade de procriação dos machos não castrados tratados. A utilização de Suprelorin deve, portanto, ser sujeita a uma avaliação risco/benefício efectuada pelo médico veterinário responsável.
Nalguns casos, o furão tratado pode perder o implante. Em caso de presumível perda do primeiro implante, a confirmação pode ser obtida através da observação da ausência de diminuição da circunferência escrotal, ou, através dos níveis de testosterona plasmática, uma vez que no caso de uma implantação correcta é observada diminuição da circunferência escrotal e dos níveis de testosterona plasmática. Em caso de presumível perda do implante após reimplantação, observar-se-á um aumento do tamanho testicular e/ou dos níveis de testosterona plasmática. Em ambos os casos aconselha-se a administração de um implante de substituição.
A administração do medicamento veterinário em furões na pré-puberdade não foi avaliada. Recomenda-se, portanto, deixar os furões atingir a puberdade antes de iniciar o tratamento com o medicamento veterinário.
No caso dos furões, o tratamento deve começar no início da época de procriação. Não foi investigada a segurança de implantações repetidas de Suprelorin nos furões.
Os machos não castrados tratados podem permanecer inférteis por um período de tempo até quatro anos. O medicamento veterinário deve, portanto, ser administrado de forma prudente em machos não castrados destinados à reprodução.
Cães: Não foram observadas reacções adversas para além das descritas na secção “Reacções adversas”, após a administração subcutânea de até 6 vezes a dose recomendada. No exame histológico foram observadas reacções locais ligeiras com inflamação crónica do tecido conjuntivo e um certo grau de formação de uma cápsula e de deposição de colagénio, 3 meses após a administração subcutânea simultânea de até 6 vezes a dose recomendada.
Furões: Não existe informação disponível sobre sobredosagem.
O medicamento veterinário não utilizado ou os seus resíduos devem ser eliminados de acordo com os requisitos nacionais. O dispositivo de administração pode ser reutilizado.
website da Agência Europeia de Medicamentos
O implante é apresentado numa seringa para implantes pré-carregada. Cada seringa para implantes pré-carregada é acondicionada numa bolsa de folha de alumínio vedada, que é subsequentemente esterilizada.
Caixa de cartão contendo duas ou cinco seringas para implantes individualmente envolvidas por folha de alumínio que foram esterilizadas juntamente com um dispositivo de implantação (dispositivo de administração) que não é esterilizado. O dispositivo de administração é preso à seringa para implantes usando a conexão Luer Lock.
É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.
Para qualquer informação sobre este medicamento veterinário contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado.
VIRBAC BELGIUM NV
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